sábado, 28 de maio de 2011

O Teu perdão nos ensina a perdoar.



É provável que poucos cristãos parem para pensar como é séria a questão do perdão. Em Sua Palavra, Deus estabelece uma condição para que sejamos perdoados por Ele: a de perdoar.

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6:14-15)

Nos versículos acima está explícita a idéia de que só seremos perdoados, se perdoarmos. Sério, não é?

Ao sermos magoados por alguém, nos sentimos no direito de não abrir mão deste sentimento, afinal, parece ser injustiça perdoar alguém que nos fez (ou faz) mal. É como uma retribuição nossa àquilo que foi feito, uma maneira de reagir que aos nossos olhos é nada mais que “justa” diante das ‘afrontas sofridas’ e, se torna ainda mais difícil perdoar quando a outra pessoa não demonstra o mínimo sinal de arrependimento.

Há uma frase atribuída a William Shakespeare que diz: “Reter o perdão é como tomar um veneno e esperar que o outro morra.” É uma afirmação forte, mas é exatamente assim que funciona. É um suicídio. Só faz mal para a pessoa que retém o perdão, que gasta horas pensando no mal sofrido, se consumindo, revivendo os fatos, enquanto o outro vive a vida dele.

Sempre que vier à nossa mente os acontecimentos ou pessoas que nos feriram, lembremo-nos do quanto nós já erramos, de quantas vezes a cruz de Cristo foi “cuspida’’ pelos nossos atos insanos, de como vivíamos à nossa maneira, independentes de Deus e totalmente alheios ao alto preço que foi pago por nós e, ainda assim, fomos perdoados e acolhidos por Jesus com tanto amor.

Por maiores que tenham sido os erros cometidos, o perdão que nós dermos a alguém, nunca será maior do que o perdão que nos foi dado por Cristo. Independente do dano sofrido, nossa posição como cristãos (semelhantes a Cristo) é a de perdoar. Sei que nem sempre é fácil, mas não se trata de ‘facilidade’ e sim de ‘necessidade’ e se Jesus disse que fizéssemos isso, então é totalmente possível e necessário.

Não espere sentir ‘vontade’ de perdoar para assim fazer, isso é um ato de fé e a fé independe de sentimentos. Ore pela pessoa, peça ajuda ao Espírito Santo para que o amor que há dentro de você possa fluir por esta vida.  

Perdoar é abrir mão das nossas razões, sejam elas quais forem. É envergonhar o inimigo com atitudes de amor (a propósito, não há maior força que vença o mal como a do amor). Foi para sermos livres que Ele nos libertou, não carreguemos o fardo do ‘mal sofrido’. Pessoas estão em processo de ‘construção’ e há um longo caminho a ser percorrido até que se chegue à “estatura de varão perfeito”.

Amontoe brasas vivas na cabeça do inimigo (Ler Pv 25:21-22) e que aqueles que querem ser nossos inimigos, sejam os nossos maiores alvos de amizade. Surpreenda-os com atitudes inesperadamente amistosas. O Senhor se alegrará, seremos por Ele perdoados pelas ofensas cometidas, viveremos muito mais leves e na perfeita vontade de Deus.

Em amor,

Carol Cavalcanti =*

terça-feira, 10 de maio de 2011

Oh, como é grande o Seu amor!

Minha Liberdade...


Quanto maior o tempo na presença de Jesus, mais você ficará acostumado com sua face e de menos adulação necessitará, porque terá descoberto por si mesmo que Ele é suficiente. E, nessa Presença, você se encantará com a descoberta do que significa viver pela graça e não pelo desempenho.

Por Brennan Manning.